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Um ano de política / Egas Moniz

Main Author Moniz, Egas, 1874-1955 Language Português. Country Portugal. Publication Lisboa : Portugal-Brasil Limitada, 1919 Description 415, [3] p. ; 19 cm Abstract Apesar do título se referir a «um ano de política», Egas Moniz traça o seu percurso político, do início do século XX até 1919, ano em que abandona definitivamente a atividade política para se dicar por inteiro à neurologia. Egas Moniz entrou ativamente na política na década de 1900, ocupando o lugar de deputado pelo Partido Progressista, ainda no sistema político monárquico. Cinco anos depois, distancia-se do status-quo rotativista, passando para o campo dos republicanos. Virá a ter um papel destacado entre 1917 e 1918, quer como chefe do Partido Nacional Republicano, líder parlamentar, embaixador em Madrid, secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros (cargo correspondente ao de ministro no modelo político adotado por Sidónio Pais) e presidente da delegação portuguesa à Conferência de Paz de Paris, onde foram estabelecidos os termos da rendição alemã que pôs fim à 1ª Grande Guerra. A sua carreira política é marcada por duas ruturas principais: primeiro com o sistema monárquico, em 1905; depois, em pleno regime republicano, ao apoiar a ditadura de Sidónio Pais que tomou o poder em dezembro de 1917 e presidiu a chamada República Nova até ao momento em que foi assassinado, em dezembro de 1918. No seu livro Um ano de política, Egas Moniz justifica as suas opções e, de certo modo, anuncia o abandono da atividade política. Personal name Moniz, Egas, 1874-1955 Topical name Biography List(s) this item appears in: BCC | Exposição Egas Moniz
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Monografia Biblioteca Profs. Augusto e Jaime Celestino da Costa
LP188 Presencial/Restrito LP188

Apesar do título se referir a «um ano de política», Egas Moniz traça o seu percurso político, do início do século XX até 1919, ano em que abandona definitivamente a atividade política para se dicar por inteiro à neurologia.

Egas Moniz entrou ativamente na política na década de 1900, ocupando o lugar de deputado pelo Partido Progressista, ainda no sistema político monárquico. Cinco anos depois, distancia-se do status-quo rotativista, passando para o campo dos republicanos.

Virá a ter um papel destacado entre 1917 e 1918, quer como chefe do Partido Nacional Republicano, líder parlamentar, embaixador em Madrid, secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros (cargo correspondente ao de ministro no modelo político adotado por Sidónio Pais) e presidente da delegação portuguesa à Conferência de Paz de Paris, onde foram estabelecidos os termos da rendição alemã que pôs fim à 1ª Grande Guerra.

A sua carreira política é marcada por duas ruturas principais: primeiro com o sistema monárquico, em 1905; depois, em pleno regime republicano, ao apoiar a ditadura de Sidónio Pais que tomou o poder em dezembro de 1917 e presidiu a chamada República Nova até ao momento em que foi assassinado, em dezembro de 1918. No seu livro Um ano de política, Egas Moniz justifica as suas opções e, de certo modo, anuncia o abandono da atividade política.

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