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The impact of congested fixtures on the gut microbiota of elite female football players / Catarina Batista de Oliveira ; orient. Mónica Vera Cruz de Sousa, Cláudia Sofia Fonseca Marques

Secondary Author Oliveira, Catarina Batista de
Sousa, Mónica Vera Cruz de
Marques, Cláudia
Publication Lisboa : NOVA Medical School, 2021 Description 50 p. : il. Abstract RESUMO:Introdução: Nos últimos anos, tem vindo a ser demonstrado que a composição do microbiota intestinal de atletas altera-se após períodos de exercício intenso e agudo, tais como eventos desportivos competitivos. No entanto, até à data, nenhum estudo investigou o impacto de um período de calendário congestionado no microbiota intestinal de jogadores ou jogadoras de futebol. Como tal, e para responder à escassez de dados relativos à composição do microbiota intestinal da mulher atleta, este estudo foi conduzido com o objetivo de investigar se a composição do microbiota intestinal de jogadoras de futebol de elite é afetada por um período de calendário congestionado. Métodos: Este estudo foi realizado durante a Algarve Cup de 2019 e durou dez dias, englobando três jogos oficiais e sete sessões de treino. Os jogos estiveram separados por 48-72 horas. Das 21 jogadoras de futebol de elite da seleção portuguesa de futebol feminino que aceitaram participar, 17 foram incluídas neste estudo. As amostras de fezes foram recolhidas em dois momentos: no início e no final do torneio. o microbiota fecal foi analisada através da sequenciação do gene 16S rRNA. Ao longo do estudo, o volume (ou seja, a duração das sessões de treino e dos jogos) e a perceção subjetiva do esforço (RPE) para cada jogador foram registados após as sessões de treino e os jogos. A carga interna foi subsequentemente determinada por sessão-RPE (sRPE). Resultados: No início do torneio, o microbiota intestinal das jogadoras era predominantemente composto por bactérias dos géneros Faecalibacterium (29%), Collinsella (16%) e Prevotella (13%). Globalmente, não foram observadas alterações significativas do início para o final do torneio. Também não foi encontrada qualquer relação entre os parâmetros de exercício avaliados e variações na diversidade alfa e na composição do microbiota intestinal. Conclusão: Para nosso conhecimento, uma abundância relativa tão elevada de Collinsella é uma novidade em estudos com atletas. No seu conjunto, estes resultados demonstram que um torneio internacional de futebol com duração de oito dias e três jogos consecutivos separados por 48-72 horas, não altera a composição do microbiota intestinal de jogadoras de futebol de elite. Além disso, os nosso resultados apoiam a ideia de que o microbiota intestinal de atletas aparenta ser resiliente à sua carga e tipo de treino. Assim, são necessários estudos futuros para confirmar o impacto de competir em calendário congestionado no microbiota intestinal de jogadores de futebol.
ABSTRACT: Introduction: Recently, it has been shown that the gut microbiota of athletes changes after periods of intensive acute exercise such as competitive sports events. However, to date, no previous study investigated the impact of a period of fixture congestion on the gut microbiota of male or female football players. As such, and to respond to a scarcity of data regarding the gut microbiota composition of female athletes, this study was conducted to investigate whether the gut microbiota composition of elite female football players is affected by a period of fixture congestion. Methodology: This study was conducted during the 2019 Algarve Cup and lasted ten days, encompassing three official matches and seven training sessions. The matches were separated by 48-72 hours. Of the 21 elite female football players from the Portuguese women’s national football team who agreed to participate, 17 were included in this study. Faecal samples were collected at two time points: at the beginning and end of the tournament. Faecal microbiota was analysed by sequencing the 16S rRNA gene. Throughout the study, the volume (i.e., duration of training sessions and matches) and rating of perceived exertion (RPE) for each player were recorded after training sessions and matches. The internal load was subsequently determined by session-RPE (sRPE). Results: At the beginning of the tournament, the gut microbiota profiles of players were predominantly composed of bacteria from the genera Faecalibacterium (29% of relative abundance), Collinsella (16%), and Prevotella (13%). Overall, no significant changes were observed from the beginning to the end of the tournament. Also, no relationship was found between any of the exercise parameters assessed and variations in alpha diversity and gut microbiota composition. Conclusion: To our knowledge, such a considerably high abundance of Collinsella is a novelty in research with athletes. Altogether, these findings demonstrate that an eightday international football tournament with three consecutive matches separated by 48- 72 hours does not significantly change the gut microbiota composition of elite female football players. Furthermore, our results support the idea that the gut microbiota of athletes appears resilient to their load and type of training. Future studies are needed to confirm the impact of competing in fixture congestion on the gut microbiota of male football players.
Topical name Gastrointestinal Microbiome
Athletes
Academic Dissertation
Index terms Universidade NOVA de Lisboa
NOVA Medical School
Dissertação de Mestrado
Nutrição Humana e Metabolismo
2021
CDU 616 Online Resources Click here to access the eletronic resource http://hdl.handle.net/10362/125110
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Holdings
Item type Current location Call number url Status Date due Barcode
Documento Eletrónico Biblioteca NMS|FCM
online
RUN http://hdl.handle.net/10362/125110 Available 20220014

RESUMO:Introdução: Nos últimos anos, tem vindo a ser demonstrado que a composição do microbiota intestinal de atletas altera-se após períodos de exercício intenso e agudo, tais como eventos desportivos competitivos. No entanto, até à data, nenhum estudo investigou o impacto de um período de calendário congestionado no microbiota intestinal de jogadores ou jogadoras de futebol. Como tal, e para responder à escassez de dados relativos à composição do microbiota intestinal da mulher atleta, este estudo foi conduzido com o objetivo de investigar se a composição do microbiota intestinal de jogadoras de futebol de elite é afetada por um período de calendário congestionado. Métodos: Este estudo foi realizado durante a Algarve Cup de 2019 e durou dez dias, englobando três jogos oficiais e sete sessões de treino. Os jogos estiveram separados por 48-72 horas. Das 21 jogadoras de futebol de elite da seleção portuguesa de futebol feminino que aceitaram participar, 17 foram incluídas neste estudo. As amostras de fezes foram recolhidas em dois momentos: no início e no final do torneio. o microbiota fecal foi analisada através da sequenciação do gene 16S rRNA. Ao longo do estudo, o volume (ou seja, a duração das sessões de treino e dos jogos) e a perceção subjetiva do esforço (RPE) para cada jogador foram registados após as sessões de treino e os jogos. A carga interna foi subsequentemente determinada por sessão-RPE (sRPE). Resultados: No início do torneio, o microbiota intestinal das jogadoras era predominantemente composto por bactérias dos géneros Faecalibacterium (29%), Collinsella (16%) e Prevotella (13%). Globalmente, não foram observadas alterações significativas do início para o final do torneio. Também não foi encontrada qualquer relação entre os parâmetros de exercício avaliados e variações na diversidade alfa e na composição do microbiota intestinal. Conclusão: Para nosso conhecimento, uma abundância relativa tão elevada de Collinsella é uma novidade em estudos com atletas. No seu conjunto, estes resultados demonstram que um torneio internacional de futebol com duração de oito dias e três jogos consecutivos separados por 48-72 horas, não altera a composição do microbiota intestinal de jogadoras de futebol de elite. Além disso, os nosso resultados apoiam a ideia de que o microbiota intestinal de atletas aparenta ser resiliente à sua carga e tipo de treino. Assim, são necessários estudos futuros para confirmar o impacto de competir em calendário congestionado no microbiota intestinal de jogadores de futebol.

ABSTRACT: Introduction: Recently, it has been shown that the gut microbiota of athletes changes after periods of intensive acute exercise such as competitive sports events. However, to date, no previous study investigated the impact of a period of fixture congestion on the gut microbiota of male or female football players. As such, and to respond to a scarcity of data regarding the gut microbiota composition of female athletes, this study was conducted to investigate whether the gut microbiota composition of elite female football players is affected by a period of fixture congestion. Methodology: This study was conducted during the 2019 Algarve Cup and lasted ten days, encompassing three official matches and seven training sessions. The matches were separated by 48-72 hours. Of the 21 elite female football players from the Portuguese women’s national football team who agreed to participate, 17 were included in this study. Faecal samples were collected at two time points: at the beginning and end of the tournament. Faecal microbiota was analysed by sequencing the 16S rRNA gene. Throughout the study, the volume (i.e., duration of training sessions and matches) and rating of perceived exertion (RPE) for each player were recorded after training sessions and matches. The internal load was subsequently determined by session-RPE (sRPE). Results: At the beginning of the tournament, the gut microbiota profiles of players were predominantly composed of bacteria from the genera Faecalibacterium (29% of relative abundance), Collinsella (16%), and Prevotella (13%). Overall, no significant changes were observed from the beginning to the end of the tournament. Also, no relationship was found between any of the exercise parameters assessed and variations in alpha diversity and gut microbiota composition. Conclusion: To our knowledge, such a considerably high abundance of Collinsella is a novelty in research with athletes. Altogether, these findings demonstrate that an eightday international football tournament with three consecutive matches separated by 48- 72 hours does not significantly change the gut microbiota composition of elite female football players. Furthermore, our results support the idea that the gut microbiota of athletes appears resilient to their load and type of training. Future studies are needed to confirm the impact of competing in fixture congestion on the gut microbiota of male football players.

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