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Documento Eletrónico | Biblioteca NMS|FCM online | RUN | http://hdl.handle.net/10362/156398 | Available | 20230109 |
Dissertação de Mestrado Nutrição Humana e Metabolismo 2023 Faculdade de Ciências Médicas, Universidade NOVA de Lisboa
Abstract Introduction: Breast cancer (BC) patients face several physical and psychological problems, such as anxiety, depression, and cognitive dysfunction. The disease and treatments can also impact the microbiota, leading to cognitive and psychological issues, and, consequently, affecting quality-of-life (QOL). Since this is a prominent problem in BC patients, it is imperative to find strategies to improve it. Objective: To correlate the initial (before chemotherapy) gut microbiota of newly diagnosed HR+/HER2- BC patients with their mental health, cognitive function and QOL, at baseline and after 3 months of neoadjuvant chemotherapy (NAC). Methodology: This is a prospective, longitudinal, observational, preliminary study. Patients with newly diagnosed HR+/HER2- BC undergoing NAC were recruited upon diagnosis. At baseline (before chemotherapy), general and lifestyle information, adherence to the Mediterranean diet, biochemical analysis, gut microbiota profile, the European Organization for Research and Treatment of Cancer Quality-of-Life Questionnaire Core-30 (EORTC QLQ-C30), the Montreal Cognitive Assessment (MoCA) and the Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS), were collected. The EORTC QLQ C30, MoCA and HADS were repeated 3 months after. Results: Most women showed mild cognitive impairment at baseline and there was no clear trend of improvement or deterioration at 3 months. Participants had borderline anxiety at baseline, which improved to a normal range, while depression remained stable. QOL declined for the majority of women, with over 70% experiencing problems at 3 months. The association of these parameters with microbiota profile suggested that women with poorer cognitive function over time had lower alpha-diversity and richness. Women with improved scores in the depression subscale of the HADS appear to have higher alpha-diversity and lower richness. Contrarily, alpha-diversity was lower and richness was higher for improved anxiety and global QOL scores. The results also suggest that changes in the abundance of various genera and phyla may be linked to the evolution of scores for the 3 questionnaires. Conclusion: The results suggest a link between the microbiota profile at diagnosis and the psychological symptoms that develop during BC treatment. The still limited literatureon the topic makes this study a novelty, indicating the need for further research. The results shed light on potential strategies for positively modulating the microbiota, to help enhance the body's resilience throughout the disease and treatments.
Resumo Introdução: Doentes com cancro da mama (BC) enfrentam diversos problemas físicos e psicológicos, como ansiedade, depressão e disfunção cognitiva. A doença e os tratamentos podem também afetar a microbiota, levando a alterações cognitivas e psicológicas e, consequentemente, afetando a qualidade de vida (QOL). Sendo este um problema proeminente, torna-se imperativo encontrar estratégias para o melhorar. Objetivo: Correlacionar a microbiota intestinal inicial (antes da quimioterapia) de pacientes recém-diagnosticadas com BC HR+/HER2-, com a sua saúde mental, função cognitiva e QOL, no início e após 3 meses de quimioterapia neoadjuvante (NAC). Metodologia: Este é um estudo prospetivo, longitudinal, observacional e preliminar. Pacientes com BC HR+/HER2- recém-diagnosticadas submetidas a NAC foram recrutadas após o diagnóstico. No início (antes da quimioterapia), informações gerais e de estilo de vida, adesão à Dieta Mediterrânica, análises bioquímicas, perfil da microbiota intestinal, European Organization for Research and Treatment of Cancer Quality-of-Life Questionnaire Core-30 (EORTC QLQ-C30), Montreal Cognitive Assessment (MoCA) e Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS), foram recolhidos. O EORTC QLQ-C30, o MoCA e o HADS foram repetidos após 3 meses. Resultados: A maioria das mulheres apresentou um ligeiro comprometimento cognitivo no início, sem clara tendência de melhoria ou deterioração após 3 meses. As participantes apresentaram ansiedade borderline no início, que melhorou para normalidade, enquanto a depressão permaneceu estável. A QOL diminuiu para a maioria das mulheres, com mais de 70% a experienciar problemas após 3 meses. A associação destes parâmetros com o perfil da microbiota sugeriu que mulheres com pior função cognitiva apresentavam menor alfa-diversidade e riqueza. Aquelas que melhoraram a pontuação de depressão pareciam ter maior alfa-diversidade e menor riqueza. Pelo contrário, a alfa-diversidade foi menor e a riqueza maior para melhores pontuações de ansiedade e QOL global. Os resultados também sugerem que mudanças na abundância de diversos géneros e filos podem estar relacionadas com a evolução das pontuações dos 3 questionários. Conclusão: Os resultados sugerem uma relação entre o perfil da microbiota ao diagnóstico e sintomas psicológicos, no decorrer do tratamento do BC. A escassa literatura no tópico torna este estudo inovador, com a necessidade de mais investigação. Os resultados realçam potenciais estratégias para modular positivamente a microbiota, ajudando a aumentar a resiliência do corpo no decorrer da doença e dos tratamentos
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