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Resposta Glicémica a diferentes tipos de processamento de alimentos à base de fruta em individuos saudáveis [Dissertação de Mestrado] / Talita Leite ; orient. Marta Silvestre, Inês Castela

Main Author Leite, Talita Costa Secondary Author Silvestre, Marta Filipa Paulino
Castela, Inês
Language Português. Country Portugal. Publication Lisboa : NOVA Medical School, Universidade NOVA de Lisboa, 2024 Description 66 p. Dissertation Note or Thesis: Dissertação de Mestrado
Nutrição Humana e Metabolismo
2024
Faculdade de Ciências Médicas, Universidade NOVA de Lisboa
Abstract O grupo das frutas é amplamente recomendado pelas suas propriedades promotoras da saúde, pois apresentam quantidades significativas de fibra, compostos bioativos, vitaminas e minerais. Com o aumento cada vez maior do consumo de produtos industrializados, a indústria tem um papel importante em disponibilizar alternativas alimentares mais saudáveis, com um mínimo de processamento, de modo a se manter o máximo de nutrientes como exemplo as fibras. Este estudo pretende avaliar a resposta glicémica e o IG de diferentes alimentos à base de fruta, com diferentes tipos de processamento industrial, em indivíduos adultos saudáveis. Pretende-se também estudar as sensações subjetivas de apetite e palatabilidade associadas ao consumo destes alimentos. Metodologia: Foi avaliada a resposta glicémica de alimentos à base de pera (fruta em natureza, puré com Urschel, sumo turvo e sumo clarificado) e de pêssego (sumo turvo e purés com e sem Urschel). Os valores de glicemia capilar (pêssego) e instersticial (pera) e as escalas visuais analógicas para as sensações subjetivas de apetite foram medidos aos momentos: 0, 15, 30, 60, 90 e 120 minutos, em dias distintos para cada produto. A metodologia utilizada para o cálculo do IG foi baseada no protocolo internacional ISO 26642:2010. Resultados: Foram recolhidos dados de 29 indivíduos jovens saudáveis (76% mulheres; idade média = 22 anos; IMC médio = 21,50 kg/m2). Todos os alimentos à base de fruta apresentaram IG baixos (<55), com respostas glicémicas claramente inferiores ao controlo, dextrose, embora não muito diferentes entre si. Especificamente em relação à matriz pera, a fruta em natureza apresentou uma resposta glicémica menor que o sumo clarificado, enquanto o puré apresentou uma resposta glicémica inferior ao sumo turvo, não diferindo da fruta em natureza. Referente as sensações subjetivas de apetite, a fruta em natureza apresentou melhores parâmetros comparado ao controlo e a todos os alimentosteste para saciedade, enfartamento e apetite. Conclusão: Os alimentos à base de fruta incluídos neste estudo, embora processados, apresentaram um índice glicémico baixo, o que pode ter interesse do ponto de vista metabólico. O consumo de fruta processada em forma de puré, pode ser uma alternativa ao consumo de fruta em natureza, quando esta não está disponível Topical name Appetite
Fruit
Glycemic Index
Academic Dissertation
Online Resources Click here to access the eletronic resource http://hdl.handle.net/10362/162749
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Documento Eletrónico Biblioteca NMS|FCM
online
RUN http://hdl.handle.net/10362/162749 Available 20240033

Dissertação de Mestrado Nutrição Humana e Metabolismo 2024 Faculdade de Ciências Médicas, Universidade NOVA de Lisboa

O grupo das frutas é amplamente recomendado pelas suas propriedades promotoras da saúde, pois apresentam quantidades significativas de fibra, compostos bioativos, vitaminas e minerais. Com o aumento cada vez maior do consumo de produtos industrializados, a indústria tem um papel importante em disponibilizar alternativas alimentares mais saudáveis, com um mínimo de processamento, de modo a se manter o máximo de nutrientes como exemplo as fibras. Este estudo pretende avaliar a resposta glicémica e o IG de diferentes alimentos à base de fruta, com diferentes tipos de processamento industrial, em indivíduos adultos saudáveis. Pretende-se também estudar as sensações subjetivas de apetite e palatabilidade associadas ao consumo destes alimentos. Metodologia: Foi avaliada a resposta glicémica de alimentos à base de pera (fruta em natureza, puré com Urschel, sumo turvo e sumo clarificado) e de pêssego (sumo turvo e purés com e sem Urschel). Os valores de glicemia capilar (pêssego) e instersticial (pera) e as escalas visuais analógicas para as sensações subjetivas de apetite foram medidos aos momentos: 0, 15, 30, 60, 90 e 120 minutos, em dias distintos para cada produto. A metodologia utilizada para o cálculo do IG foi baseada no protocolo internacional ISO 26642:2010. Resultados: Foram recolhidos dados de 29 indivíduos jovens saudáveis (76% mulheres; idade média = 22 anos; IMC médio = 21,50 kg/m2). Todos os alimentos à base de fruta apresentaram IG baixos (<55), com respostas glicémicas claramente inferiores ao controlo, dextrose, embora não muito diferentes entre si. Especificamente em relação à matriz pera, a fruta em natureza apresentou uma resposta glicémica menor que o sumo clarificado, enquanto o puré apresentou uma resposta glicémica inferior ao sumo turvo, não diferindo da fruta em natureza. Referente as sensações subjetivas de apetite, a fruta em natureza apresentou melhores parâmetros comparado ao controlo e a todos os alimentosteste para saciedade, enfartamento e apetite. Conclusão: Os alimentos à base de fruta incluídos neste estudo, embora processados, apresentaram um índice glicémico baixo, o que pode ter interesse do ponto de vista metabólico. O consumo de fruta processada em forma de puré, pode ser uma alternativa ao consumo de fruta em natureza, quando esta não está disponível

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