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Desenvolvimento de uma aplicação digital para o treino da gestão de sintomas de ansiedade e depressão [Tese de Doutoramento] / Daniel Neto ; orient. Joaquim Sousa Gago, Helena Sofia Pinto

Main Author Neto, Daniel Alexandre Correia Anacleto Carvalho Language Português. Country Portugal. Publication Lisboa : NOVA Medical School, Universidade NOVA de Lisboa, 2024 Description 213 p. Dissertation Note or Thesis: Tese de Doutoramento
Medicina
2024
Faculdade de Ciências Médicas, Universidade NOVA de Lisboa
Abstract Resumo Fundamentação: Nas últimas décadas tem crescido o reconhecimento da prevalência e gravidade das doenças mentais. Dados de 2013 revelam que em Portugal a prevalência anual de perturbações de ansiedade e depressivas é de 16,5% e 7.9% e a prevalência ao longo da vida para ambas as perturbações é de 25.8% e 19.3%, respetivamente. Estes valores são superiores aos valores dos outros países da união europeia que participaram na iniciativa World Mental Health Survey Initiative. A pandemia de COVID-19 veio agravar a situação, com um aumento de 25% da ansiedade e depressão. Estima-se que as Perturbações de Ansiedade terão tido um custo em 2022 de 528,7 milhões de euros. A ausência de meios suficientes para o tratamento de todos os utentes agrava os custos indiretos das doenças mentais. Em Portugal, a percentagem de utentes sem acesso aos cuidados de saúde é elevada, sendo 81.8% para as doenças mentais comuns, onde se incluem as perturbações de ansiedade e depressivas. A utilização de tecnologia tem sido considerada como a grande oportunidade para maximizar a disponibilidade de recursos e facilitar o acesso a cuidados de saúde para uma maior percentagem da população. Muitas aplicações digitais móveis (apps) foram desenvolvidas para a saúde mental. A maior parte tem focado as áreas da psicoeducação, avaliação de sintomas, monitorização, intervenção e suporte social. A evidência acumulada permitiu a sua introdução nas NICE (National Institute for Health and Care Excellence Clinical) Guidelines. As apps têm evidenciado o seu benefício, porém mesmo com a pressão da pandemia COVID-19, a utilização das apps no mundo real (fora do contexto de ensaios clínicos) mantém-se baixa. As principais dificuldades identificadas relacionam-se com a ausência de adaptação ao utilizador, falta da perspetiva do utilizador nos conteúdos e design, ausência de proteção da privacidade, ausência de credibilidade e utilidade percecionada. São necessários estudos adicionais de forma a identificar as razões inerentes à incapacidade das apps para atraírem maior uso, e serem mais eficazes no mundo real. Objetivo: Desenvolver e testar uma app de intervenção nos sintomas de ansiedade e sintomas depressivos. Métodos: A execução deste objetivo dividiu-se em quatro fases: (1) estudo de métodos mistos para apuramento das necessidades de profissionais de saúde e de utilizadores de serviços de saúde mental; (2) desenvolvimento da app; (3) estudo piloto; (4) ensaio-clínico para avaliação da eficácia da app. Fase 1 – Optou-se pela utilização de métodos mistos, desenvolvendo-se um questionário de resposta online e metodologia de grupos de foco. Recrutaram-se três grupos de foco de profissionais de saúde, um de alunos universitários e três de utilizadores de serviços de saúde com doença mental. Foi utilizado um guião simples, com um momento introdutório inicial de apresentação do estudo, explicação do funcionamento da sessão e enquadramento do desenvolvimento da aplicação (app) e as perguntas de estudo. As sessões dos grupos foram gravadas apenas em formato de áudio. Procedeu-se à transcrição verbatim do conteúdo, com análise e codificação do mesmo segundo um processo iterativo e reflexivo. Fase 2 – O desenvolvimento da app decorreu em duas etapas. A primeira etapa baseou se nos dados da primeira fase para o desenvolvimento da app. Na segunda etapa foram realizadas as adaptações consideradas necessárias à primeira app, de acordo com os resultados do estudo piloto (fase 3). Fase 3 – A app foi testada por um conjunto de utilizadores, convidados das etapas anteriores, durante um mês para verificação da facilidade de utilização, aprendizagem e funcionalidade. A análise dos dados foi realizada recorrendo aos parâmetros de utilização dos vários módulos da app e obtenção de comentários. Fase 4 – O ensaio clínico da app foi baseado nas hipóteses de estudo: reduzir os sintomas ansiosos e depressivos em (1) utilizadores com perturbação de ansiedade provável e (2) utilizadores com perturbação depressiva provável. Realizou-se a aleatorização e dupla ocultação de características da app. As duas versões da app foram disponibilizadas sequencialmente. A avaliação inicial incluiu a colheita de variáveis demográficas, clínicas e a aplicação das escalas: HAD-A Hospital Anxiety-Depression Scale – subescala de ansiedade; GAD-7 Generalized Anxiety Disorder 7-item; PHQ-9 Patient Health Questionnaire 9; as duas primeiras perguntas do The Short Form-36 – SF-36; CD-RISC 10 Connor-Davidson Resilience Scale. As avaliações foram realizadas de 30 em 30 dias. Foram incluídos os utentes com idade igual ou superior a 18 anos, capazes de prestar consentimento informado e excluídos os utentes com ideação suicida identificada no questionário. Foram recrutados a partir da Google Play Store®, Apple App Store®, das redes sociais, pesquisas em motores de busca e referenciação por profissionais de saúde. Resultados: Fase 1 – Foram conduzidos três grupos de foco com profissionais de saúde (n = 12), três com utentes (n=16) e um com estudantes voluntários do curso de enfermagem da Universidade da Madeira (n=14). Conseguiu-se o preenchimento de 361 questionários online. Os resultados permitiram a identificação de múltiplas dimensões das necessidades dos utilizadores e preocupações dos profissionais de saúde. Identificaram-se também múltiplas barreiras e eventuais soluções. As técnicas sugeridas foram enquadradas na literatura e adaptadas para a criação de módulos de informação e treino na app. Os resultados sugerem uma maior probabilidade de uso futuro se: o utilizador tiver seguimento por psiquiatra e/ou enfermeiro(a) de saúde mental; cumprir terapêutica psicofarmacológica; tiver sido diagnosticado com perturbação de ansiedade ou depressiva; possuir computador de secretária; utilizar apps de redes sociais e utilizar apps de saúde. A menor escolaridade, baixa literacia digital e descrença representam barreiras para uso futuro. Fase 2 – No desenvolvimento da app criaram-se duas versões, com base na informação adquirida na fase 1 e 3. Fase 3 – Conseguiu-se que 760 pessoas fizessem a instalação da app e 165 utilizadores completaram a avaliação inicial (21,7%), com uma retenção a 30 dias de 5,8%. A informação de utilização e comentários, permitiram a revisão da app e a preparação para a fase 4. Fase 4 – Conseguiu-se um total de 2636 instalações, 2498 android® e 138 iOS®. A primeira versão obteve 1364 instalações e a segunda 1272. O processo de aceitação do estudo e registo foi realizado por 1070 (40,6%) utilizadores, com 455 (17%) a completarem a primeira avaliação. A taxa de retenção a 30 dias foi de 3,9% e a 90 dias de 1,5%. A segunda avaliação foi realizada por 71 (2,7%) utilizadores. A amostra é mais jovem, com maior percentagem do género feminino e maior escolaridade do que a média da população portuguesa. As variáveis clínicas indicam que os utilizadores que instalaram a app através das redes sociais apresentavam maior gravidade clínica, em todas as escalas, com níveis mais elevados e estatisticamente significativos de ansiedade (HAD A), pior qualidade de vida percebida e menor resiliência (CD-RISC 10). A diferença estudada nas duas versões em relação ao seu design, os módulos de maior alerta, personalização das mensagens enviadas ao utilizador e jogo didático não apresentaram diferenças estatisticamente significativas na utilização ou melhoria sintomática. Dos utilizadores com Perturbação de Ansiedade provável, 45 responderam à segunda avaliação, com 20% de utilizadores com remissão de critérios e redução estatisticamente significativa HAD-A (valor-p 0.044) dos sintomas nas escalas avaliadas. Nos utilizadores com Perturbação Depressiva provável, houve uma melhoria semelhante em todas as escalas, com 30% de utilizadores com remissão de critérios, mas sem significado estatístico (PHQ-9 valor-p 0,071). Foram criados vários modelos preditivos da redução de sintomas. Os utilizadores com o perfil para terem maior probabilidade de manter o uso da app têm as seguintes características: género masculino, maior idade, menor educação, estar desempregado, encontrar a app através de motor de busca, diagnóstico prévio de ansiedade e de depressão, menor resultado da escala HAD-A e PHQ-9, maior resultado na GAD-7, menor resiliência, e critérios atuais para perturbação de ansiedade, mas não para perturbação depressiva. De forma geral, os utilizadores consideraram a app muito útil (7.89 de 0-10), de elevada qualidade de informação (9 de 0 a 10) e recomendariam a um familiar ou amigo (9.17 de 0 a 10). Conclusão: Para o planeamento e construção de apps para a saúde mental é necessário envolver todas as partes desde cedo. Os utentes utilizam as apps e aderem sobretudo às recomendações dos profissionais de saúde. Estes, estão interessados nas apps, mas têm vários receios que vão desde a qualidade, à interferência na sua vida privada. A app foi eficaz a reduzir os sintomas de ansiedade e identificou-se o perfil demográfico e clínico dos utilizadores que procuram as apps, bem como os componentes da app determinantes da manutenção do seu uso, característica considerada como mediador fundamental de eficácia. Topical name Academic Dissertation Online Resources Click here to access the eletronic resource http://hdl.handle.net/10362/167138
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online
RUN http://hdl.handle.net/10362/167138 Available 20240117

Tese de Doutoramento Medicina 2024 Faculdade de Ciências Médicas, Universidade NOVA de Lisboa

Resumo Fundamentação: Nas últimas décadas tem crescido o reconhecimento da prevalência e gravidade das doenças mentais. Dados de 2013 revelam que em Portugal a prevalência anual de perturbações de ansiedade e depressivas é de 16,5% e 7.9% e a prevalência ao longo da vida para ambas as perturbações é de 25.8% e 19.3%, respetivamente. Estes valores são superiores aos valores dos outros países da união europeia que participaram na iniciativa World Mental Health Survey Initiative. A pandemia de COVID-19 veio agravar a situação, com um aumento de 25% da ansiedade e depressão. Estima-se que as Perturbações de Ansiedade terão tido um custo em 2022 de 528,7 milhões de euros. A ausência de meios suficientes para o tratamento de todos os utentes agrava os custos indiretos das doenças mentais. Em Portugal, a percentagem de utentes sem acesso aos cuidados de saúde é elevada, sendo 81.8% para as doenças mentais comuns, onde se incluem as perturbações de ansiedade e depressivas. A utilização de tecnologia tem sido considerada como a grande oportunidade para maximizar a disponibilidade de recursos e facilitar o acesso a cuidados de saúde para uma maior percentagem da população. Muitas aplicações digitais móveis (apps) foram desenvolvidas para a saúde mental. A maior parte tem focado as áreas da psicoeducação, avaliação de sintomas, monitorização, intervenção e suporte social. A evidência acumulada permitiu a sua introdução nas NICE (National Institute for Health and Care Excellence Clinical) Guidelines. As apps têm evidenciado o seu benefício, porém mesmo com a pressão da pandemia COVID-19, a utilização das apps no mundo real (fora do contexto de ensaios clínicos) mantém-se baixa. As principais dificuldades identificadas relacionam-se com a ausência de adaptação ao utilizador, falta da perspetiva do utilizador nos conteúdos e design, ausência de proteção da privacidade, ausência de credibilidade e utilidade percecionada. São necessários estudos adicionais de forma a identificar as razões inerentes à incapacidade das apps para atraírem maior uso, e serem mais eficazes no mundo real. Objetivo: Desenvolver e testar uma app de intervenção nos sintomas de ansiedade e sintomas depressivos. Métodos: A execução deste objetivo dividiu-se em quatro fases: (1) estudo de métodos mistos para apuramento das necessidades de profissionais de saúde e de utilizadores de serviços de saúde mental; (2) desenvolvimento da app; (3) estudo piloto; (4) ensaio-clínico para avaliação da eficácia da app. Fase 1 – Optou-se pela utilização de métodos mistos, desenvolvendo-se um questionário de resposta online e metodologia de grupos de foco. Recrutaram-se três grupos de foco de profissionais de saúde, um de alunos universitários e três de utilizadores de serviços de saúde com doença mental. Foi utilizado um guião simples, com um momento introdutório inicial de apresentação do estudo, explicação do funcionamento da sessão e enquadramento do desenvolvimento da aplicação (app) e as perguntas de estudo. As sessões dos grupos foram gravadas apenas em formato de áudio. Procedeu-se à transcrição verbatim do conteúdo, com análise e codificação do mesmo segundo um processo iterativo e reflexivo. Fase 2 – O desenvolvimento da app decorreu em duas etapas. A primeira etapa baseou se nos dados da primeira fase para o desenvolvimento da app. Na segunda etapa foram realizadas as adaptações consideradas necessárias à primeira app, de acordo com os resultados do estudo piloto (fase 3). Fase 3 – A app foi testada por um conjunto de utilizadores, convidados das etapas anteriores, durante um mês para verificação da facilidade de utilização, aprendizagem e funcionalidade. A análise dos dados foi realizada recorrendo aos parâmetros de utilização dos vários módulos da app e obtenção de comentários. Fase 4 – O ensaio clínico da app foi baseado nas hipóteses de estudo: reduzir os sintomas ansiosos e depressivos em (1) utilizadores com perturbação de ansiedade provável e (2) utilizadores com perturbação depressiva provável. Realizou-se a aleatorização e dupla ocultação de características da app. As duas versões da app foram disponibilizadas sequencialmente. A avaliação inicial incluiu a colheita de variáveis demográficas, clínicas e a aplicação das escalas: HAD-A Hospital Anxiety-Depression Scale – subescala de ansiedade; GAD-7 Generalized Anxiety Disorder 7-item; PHQ-9 Patient Health Questionnaire 9; as duas primeiras perguntas do The Short Form-36 – SF-36; CD-RISC 10 Connor-Davidson Resilience Scale. As avaliações foram realizadas de 30 em 30 dias. Foram incluídos os utentes com idade igual ou superior a 18 anos, capazes de prestar consentimento informado e excluídos os utentes com ideação suicida identificada no questionário. Foram recrutados a partir da Google Play Store®, Apple App Store®, das redes sociais, pesquisas em motores de busca e referenciação por profissionais de saúde. Resultados: Fase 1 – Foram conduzidos três grupos de foco com profissionais de saúde (n = 12), três com utentes (n=16) e um com estudantes voluntários do curso de enfermagem da Universidade da Madeira (n=14). Conseguiu-se o preenchimento de 361 questionários online. Os resultados permitiram a identificação de múltiplas dimensões das necessidades dos utilizadores e preocupações dos profissionais de saúde. Identificaram-se também múltiplas barreiras e eventuais soluções. As técnicas sugeridas foram enquadradas na literatura e adaptadas para a criação de módulos de informação e treino na app. Os resultados sugerem uma maior probabilidade de uso futuro se: o utilizador tiver seguimento por psiquiatra e/ou enfermeiro(a) de saúde mental; cumprir terapêutica psicofarmacológica; tiver sido diagnosticado com perturbação de ansiedade ou depressiva; possuir computador de secretária; utilizar apps de redes sociais e utilizar apps de saúde. A menor escolaridade, baixa literacia digital e descrença representam barreiras para uso futuro. Fase 2 – No desenvolvimento da app criaram-se duas versões, com base na informação adquirida na fase 1 e 3. Fase 3 – Conseguiu-se que 760 pessoas fizessem a instalação da app e 165 utilizadores completaram a avaliação inicial (21,7%), com uma retenção a 30 dias de 5,8%. A informação de utilização e comentários, permitiram a revisão da app e a preparação para a fase 4. Fase 4 – Conseguiu-se um total de 2636 instalações, 2498 android® e 138 iOS®. A primeira versão obteve 1364 instalações e a segunda 1272. O processo de aceitação do estudo e registo foi realizado por 1070 (40,6%) utilizadores, com 455 (17%) a completarem a primeira avaliação. A taxa de retenção a 30 dias foi de 3,9% e a 90 dias de 1,5%. A segunda avaliação foi realizada por 71 (2,7%) utilizadores. A amostra é mais jovem, com maior percentagem do género feminino e maior escolaridade do que a média da população portuguesa. As variáveis clínicas indicam que os utilizadores que instalaram a app através das redes sociais apresentavam maior gravidade clínica, em todas as escalas, com níveis mais elevados e estatisticamente significativos de ansiedade (HAD A), pior qualidade de vida percebida e menor resiliência (CD-RISC 10). A diferença estudada nas duas versões em relação ao seu design, os módulos de maior alerta, personalização das mensagens enviadas ao utilizador e jogo didático não apresentaram diferenças estatisticamente significativas na utilização ou melhoria sintomática. Dos utilizadores com Perturbação de Ansiedade provável, 45 responderam à segunda avaliação, com 20% de utilizadores com remissão de critérios e redução estatisticamente significativa HAD-A (valor-p 0.044) dos sintomas nas escalas avaliadas. Nos utilizadores com Perturbação Depressiva provável, houve uma melhoria semelhante em todas as escalas, com 30% de utilizadores com remissão de critérios, mas sem significado estatístico (PHQ-9 valor-p 0,071). Foram criados vários modelos preditivos da redução de sintomas. Os utilizadores com o perfil para terem maior probabilidade de manter o uso da app têm as seguintes características: género masculino, maior idade, menor educação, estar desempregado, encontrar a app através de motor de busca, diagnóstico prévio de ansiedade e de depressão, menor resultado da escala HAD-A e PHQ-9, maior resultado na GAD-7, menor resiliência, e critérios atuais para perturbação de ansiedade, mas não para perturbação depressiva. De forma geral, os utilizadores consideraram a app muito útil (7.89 de 0-10), de elevada qualidade de informação (9 de 0 a 10) e recomendariam a um familiar ou amigo (9.17 de 0 a 10). Conclusão: Para o planeamento e construção de apps para a saúde mental é necessário envolver todas as partes desde cedo. Os utentes utilizam as apps e aderem sobretudo às recomendações dos profissionais de saúde. Estes, estão interessados nas apps, mas têm vários receios que vão desde a qualidade, à interferência na sua vida privada. A app foi eficaz a reduzir os sintomas de ansiedade e identificou-se o perfil demográfico e clínico dos utilizadores que procuram as apps, bem como os componentes da app determinantes da manutenção do seu uso, característica considerada como mediador fundamental de eficácia.

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