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Documento Eletrónico | Biblioteca NMS|FCM online | RUN | http://hdl.handle.net/10362/156156 | Available | 20230104 |
Dissertação de Mestrado Bioquímica para a Saúde 2023 Faculdade de Ciências Médicas, Universidade NOVA de Lisboa
Abstract Cancer is considered a genetic disease that incurs in uncontrolled and disproportional growth of the cells with distinct characterizing hallmarks. Breast Cancer (BC) is the most common type of cancer and a leading cause in death of women therefore remaining a target of study. Hereditary breast cancer (HBC) is tightly associated with mutations in tumor suppressor genes such as the BRCA genes. These are highly penetrant genes involved in the DNA damage response. BRCA1 codes for a multifunctional protein that, when mutated with a pathogenic variant impairs many pathways in the cell. Genetic tests have increasingly been asked for these genes, many resulting in variants of unknown significance (VUS). VUS represent a concern as their biological impact is not known thus, their study is of vital interest. Several are the factors involved in their study. These include mRNA splicing assays, seen as sometimes these VUS lead to alternative splicing of the gene, thus identified as splice variants (SV). Our work is divided in two tasks, firstly our aim was to identify potential SV in different cell lines commonly used in BC research, using one non-tumorigenic (MCF-10A) for comparative purposes and three distinct tumorigenic cell lines (MCF-7, MDA-MB-231 and SK-BR-3). We performed mRNA splicing analysis for the exon 11 (highly alternative spliced region) of the BRCA1 gene using PCR-based techniques. The results obtained for this task indicate that no SV was found in this exon for these in vitro models. In the second part of our study, we cultured an MCF-10A cell line previously cloned by our group with a VUS of the BRCA1 gene located in the exon 11, using CRISPR-Cas9, and applied the same method used for mRNA splicing analysis of the other cells. First, we had to confirm that the cells indeed carried the VUS, which was confirmed establishing a new homozygous in vitro model, and only then applied the method, which, after analysis, apparently indicated that this is not a SV. For further confirmation off the results, we performed direct RNA sequencing by nanopore. Unfortunately, this data is still under analysis and the results are not presented here.
Resumo O cancro é considerado uma doença genética que incorre num crescimento descontrolado e desproporcional de células que apresentam características distintas. O cancro da mama é o tipo de cancro mais comum e uma das principais causas de morte das mulheres, permanecendo por isso um alvo de estudo para a comunidade científica. O cancro hereditário da mama está frequentemente associado a mutações em genes supressores de tumores, tais como os genes BRCA. Estes são genes altamente penetrantes envolvidos nas vias de reparação do DNA. O gene BRCA1 codifica para uma proteína multifuncional que, quando mutada com uma variante patogénica, prejudica muitas vias na célula. Testes genéticos têm sido cada vez mais solicitados para estes genes, muitos resultando em variantes de significado desconhecido (VUS). VUS representam uma preocupação, uma vez que o seu impacto biológico não é conhecido, sendo o seu estudo de interesse vital. Vários são os fatores envolvidos no seu estudo incluindo ensaios de análise do splicing pelo mRNA. Estes devem-se ao facto de que por vezes estas VUS despoletam mecanismos de splicing alternativo do gene, sendo por isso identificadas com variantes de splicing (SV). O nosso trabalho consistiu em duas partes. O primeiro objectivo foi identificar potenciais SV em diferentes linhas celulares muito utilizadas na investigação do cancro da mama, utilizando uma linha não tumoral (MCF-10A) para comparação, e três linhas tumorais distintas (MCF-7, MDA-MB-231 e SK-BR-3). Foi realizada a análise de splicing para o exão 11 (região alvo de muito splicing alternativo) do gene BRCA1, utilizando técnicas de PCR. Os resultados obtidos indicam que nenhuma SV se encontra presente neste exão para estas linhas. Na segunda parte do estudo, utilizou-se a linha celular (MCF-10A) anteriormente clonada, pelo nosso grupo, com uma VUS do gene BRCA1 localizada no exão 11, utilizando CRISPR-Cas9, aplicando-se de seguida o mesmo método de análise de splicing. Confirmou-se que as células continham a VUS em homozigotia estabelecendo-se um novo modelo in vitro. Os resultados indicaram também que esta VUS não se trata de uma SV. Para confirmação destes resultados, procedemos à sequenciação direta do RNA por Nanopore. Infelizmente, estes dados estão ainda sob análise, não estando os resultados aqui apresentados
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